Pegando carona na política – ou vice-versa -, os primeiros veículos de comunicação apareceram como uma alternativa a falta de informações. Ninguém sabia ao certo o que de fato acontecia na cidade. O boca-a-boca não saciava a sede de informações do povo. De modo quase artesanal, apareceu o Jornal Ocidental. Primeiro a levar a “notícia” a todos, no formato Standard. De propriedade do Sr. David Budin, o periódico reunia em suas páginas utilidade pública, muitos fatos políticos e variedades. Poucos anos depois foi fechado por motivos desconhecidos e seu dono mudou-se para São Paulo. Hoje temos os jornais O Grito e Ocidental News. Em época de política, surgem inúmeros jornais de ocasião e situação, que ao fim do ano eleitoral tendem a desaparecer, assim como “benfeitores” ocasionais, que levantam a bandeira do Esporte, da Cultura e etc.
Desse período em diante, vale citar também o surgimento de várias rádios alternativas, tendo em vista a facilidade de se adquirir um transmissor de FM de baixa potência. Devido à fiscalização, essas rádios sempre são fechadas. Não é considerado fácil conseguir uma concessão para operar como rádio comunitária. Mas como a população está sempre em busca de autonomia, a tendência é, através de novas idéias, desenvolver maneiras de informar e entreter seus moradores.
Com o aparecimento de redes de TV que incluem em sua programação, a cobertura de notícias locais, a cidade passou a ser mais conhecida. A TV Rio Vermelho e a TV Anhangüera, afiliada da Rede Globo, estão sempre veiculando notícias envolvendo as cidades do entorno em seus noticiários. Peças publicitárias de comerciantes locais e da administração do município também dão o tom nas redes de TV.
Andre Brito